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6º - SEXTO ENCONTRO - FIDELIDADE A DEUS

No sexto encontro, meditamos a fé, o poder da oração feita com sinceridade diante de Deus, mediante a leitura da oração de Judite.
Também meditamos a respeito da fidelidade a Deus, por meio da leitura das cartas enviadas às Igrejas, no livro do Apocalipse.

EXPERIÊNCIA DA ORAÇÃO – ORAÇÃO DE JUDITE 9, 1-18 (20min)

Tendo eles partido, Judite entrou em seu oratório, pôs o seu cilício, cobriu a cabeça com cinzas e, prostrando-se diante do Senhor, orou dizendo: 2.Senhor, Deus de meu pai Simeão, que lhe destes a espada para se vingar dos estrangeiros que, arrastados pela paixão, violaram uma virgem, descobrindo-lhe vergonhosamente a nudez; 3.que entregastes suas mulheres à rapina, suas filhas ao cativeiro, e todos os seus despojos em partilha aos vossos servos que ardiam de zelo ao vosso serviço, vinde, eu vos peço, ó Senhor meu Deus, e socorrei esta viúva. 4. Vós dispusestes os acontecimentos do passado, determinastes que uns sucedessem a outros, e nada aconteceu sem que vós o quisésseis. 5. Todos os vossos caminhos são previamente escolhidos, e os vossos juízos são marcados por vossa providência. 6. Olhai agora para o acampamento dos assírios, como vos dignastes outrora olhar para o dos egípcios, quando corriam armados atrás dos vossos servos, fiando-se nos seus carros, nos. seus cavaleiros e na multidão dos seus combatentes. 7.Bastou um vosso olhar sobre o seu acampamento para paralisá-los nas trevas. 8. O abismo reteve os seus pés, e as águas submergiram-nos. 9. Senhor, que o mesmo aconteça a estes que confiam no seu número, nos seus carros, nos seus dardos, nos seus escudos, nas suas flechas, e que são orgulhosos de suas lanças. 10. Eles ignoram que vós sóis o nosso Deus, vós que desde todo o tempo sabeis deter as guerras, e que vosso nome é o Senhor. 11.Levantai o vosso braço como nos tempos antigos e quebrai o seu. poder com a vossa força; caia diante de vossa cólera o poder daqueles que prometeram a si próprios violar o vosso santuário, profanar o tabernáculo de vosso nome e derrubar com um golpe de espada os cornos de vosso altar. 12. Fazei, Senhor, que o orgulho desse homem seja cortado com sua própria espada; 13.seja ele preso no laço de seus olhos fixos em mim; e feri-o com as doces palavras de meus lábios. 14. Dai firmeza ao meu coração para o desprezar, e coragem para o abater. 15. Isso será para o vosso nome uma glória digna de memória, tendo-o derrubado a mão de uma mulher. 16. Não é na multidão, Senhor, que está o vosso poder, nem vos comprazeis na força dos cavalos; os soberbos nunca vos agradaram, mas sempre vos foram aceitas as preces dos mansos e humildes. 17. Deus do céu, criador das águas e senhor de toda a criação, ouvi uma pobre suplicante que só confia em vossa misericórdia. 18. Lembrai-vos, Senhor, de vossa promessa; inspirai as palavras de minha boca e dai firmeza à resolução de meu coração, para que a vossa casa vos permaneça (para sempre) consagrada e que todos os povos reconheçam que só vós sois Deus e que não há outro fora de vós.

5º REFLEXÃO DAS CARTAS ENVIADAS ÀS IGREJAS EXTRAÍDAS DO LIVRO DO APOCALIPSE – 20 min

APOCALIPSE – Apocalipse é transcrição de uma palavra grega que significa revelação. Trata-se do último livro do Novo Testamento.
Nesse livro, as revelações são feitas em formas de visão, diferindo da maioria dos antigos profetas que ouviam a revelação divina. Mas, também no Antigo Testamento já se encontra as revelações por meio de visões, como aconteceu com os profetas Ezequiel e Zacarias e também no livro de Daniel.
No Apocalipse o autor das visões é João, que escreveu o livro exilado na ilha de Patmos, por causa de sua fé em Cristo. Importante saber que o livro foi escrito em um período de perturbações e de violentas perseguições contra a Igreja nascente. Tinha como objetivo, o autor do livro, assim como Daniel, reerguer e robustecer o ânimo dos cristãos. “O Apocalipse é a grande epopéia da esperança cristã, o canto do triunfo a Igreja perseguida.”
Nas visões quase tudo tem valor simbólico. Ex.: Os atributos do Messias:
O sacerdócio – representado pela túnica longa
A realeza – cinto de ouro
A eternidade – cabelos brancos
A ciência divina – olhos chamejantes, para sondar os rins e os corações
A estabilidade – pés de bronze
Sua majestade é terrificante – brilho nas pernas, do rosto, potência da voz
Ele retém as sete Igrejas – as estrelas
Em seu poder – na mão direita
Boca pronta para lançar seus decretos mortais – espada afiada
Informações extraídas da introdução e da nota de rodapé da Bíblia de Jerusalém

Ao anjo da igreja de Éfeso, escreve: Eis o que diz aquele que segura as sete estrelas na sua mão direita, aquele que anda pelo meio dos sete candelabros de ouro. 2. Conheço tuas obras, teu trabalho e tua paciência: não podes suportar os maus, puseste à prova os que se dizem apóstolos e não o são e os achaste mentirosos. 3.Tens perseverança, sofreste pelo meu nome e não desanimaste. 4. Mas tenho contra ti que arrefeceste o teu primeiro amor. 5. Lembra-te, pois, donde caíste. Arrepende-te e retorna às tuas primeiras obras. Senão, virei a ti e removerei o teu candelabro do seu lugar, caso não te arrependas. 6. Mas isto tens de bem: detestas as obras dos nicolaítas, como eu as detesto. 7. Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor darei de comer (do fruto) da árvore da vida, que se acha no paraíso de Deus.

ESQUECIMENTO DO PRIMEIRO AMOR
Qual amor que não devemos esquecer? O primeiro amor, aquele amor de Deus que nos acolheu quando ainda não o conhecíamos e que ao experimentarmos nos animamos e nos entregamos totalmente a Ele. Porém, não devemos deixar que a luta do dia a dia, que as dificuldades do deserto apague de nossas lembranças o amor e a fidelidade de Deus. Como o povo foi conduzido ao deserto e por vezes esquecia dos feitos de Deus, Moisés sempre lembrava às pessoas quem era Iahweh, o Deus de mão forte que os havia libertado da escravidão do Egito.
Também nós não devemos esquecer, quando tivermos passando pelo deserto, quem é o nosso Deus, e nos agarrar ao primeiro amor para podermos passar pela provação, fiéis e irrepreensíveis diante do Pai.


Ao anjo da igreja de Pérgamo, escreve: Eis o que diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes. 13.Sei onde habitas: aí se acha o trono de Satanás. Mas tu te apegas firmemente ao meu nome e não renegaste a minha fé, mesmo naqueles dias em que minha fiel testemunha Antipas foi morto entre vós, onde Satanás habita. 14. Todavia, tenho alguma coisa contra ti: é que tens aí sequazes da doutrina de Balaão, o qual ensinou Balac a fazer tropeçar os filhos de Israel, para levá-los a comer carne imolada aos ídolos e praticar imundícies. 15.Tens também sequazes da doutrina dos nicolaítas. 16. Arrepende-te, pois; senão virei em breve a ti e combaterei contra eles com a espada da minha boca. 17. Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor darei o maná escondido e lhe entregarei uma pedra branca, na qual está escrito um nome novo que ninguém conhece, senão aquele que o receber.

PARTICIPAÇÃO EM CULTO PAGÃO

A participação em culto pagão é reflexo da nossa fraqueza e esquecimento do primeiro amor. Assim como o povo Hebreu se deixou vencer pelo cansaço à espera de Moisés e mandou fazer um bezerro de ouro para adorar no lugar de Deus, muitas vezes também nós nos deixamos seduzir e nos entregamos às paixões desordenadas, adoramos a criatura no lugar do criador.
A participação da missa e o alimento da Eucaristia nos fortalece e nos ajuda a permanecer fiéis.

Dever de casa – Meditar – Oração de Daniel – cap. 6,11-29

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