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Apresentação

Somos membros de uma mesma família. A Mônica e a Márcia são irmãs e sobrinhas da Maria Lúcia e da Gláucia. A Gláucia é cunhada de Maria Lúcia. E a Marcilena é cunhada da Mônica e da Márcia. E todas somos irmãs em Cristo, unidas pela fé e pela vontade de interceder pelos nossos filhos e por todos os filhos do mundo inteiro.
Aqui poderemos fazer um espaço para todas as mães que desejam, em nome de Jesus Cristo, clamar a Deus por nossos filhos e filhas. Podemos desafiar um mundo que tem reservado para a vida dos nossos inocentes a violência, seja física, moral e sexual, o destempero, o descompromisso e a indiferença com a vontade de Deus.
Mas, muito mais, poderemos experimentar as maravilhas de Deus já agora, nessa vida. Se tivermos a coragem e a loucura de acreditar, veremos o quanto Ele é capaz.
A exemplo de Ana, entreguemos os nossos filhos a Deus desde cedo:

"E Ana disse-lhe: 'Ouve, meu Senhor, por tua vida, eu sou aquela mulher que esteve aqui em sua presença orando ao Senhor. Eis aqui o menino por quem orei: o Senhor ouviu o meu pedido. Portanto, eu também o dou ao Senhor: ele será consagrado ao Senhor para todos os dias da sua vida.' E prostaram-se naquele lugar diante do Senhor."
I Samuel 1, 26-28


Eu, Mônica, nascida de uma família cristã católica, sempre observei a atitude intercessora de minha
mãe, Maria Irany. Minha criação, como de todas do grupo, foi orientada para a fé em Deus e em seu Filho Jesus Cristo que nos
enviou o Espírito Santo.
As orações em família em torno da Palavra de Deus presente no Evangelho, nas leituras e nos salmos, bem como a
oração do terço, era uma constante entre nós.
Creio, então, que desde cedo o Espírito Santo vinha preparando este momento.
Antes de morrer minha mãe (falecida em 08 de julho de 2007) disse que estava preocupada com os netos, porque
percebia que eles não estavam lendo a Bíblia.
Eu, então, me propus a ajudá-la. Isso se deu com os encontros de jovens em família, que continuam até hoje.
Mas, um dia, eu não consegui dormir, porque senti que Deus queria mais.
Era preciso ser mais orante. Deus me pedia a oração. E, logo após a morte de minha mãe, problemas surgiram na família que nos impulsionaram a iniciar esse contato mais íntimo com Deus por meio da intercessão.
Foi, então, que no início de 2008 convidei as mães para orarmos por nossos filhos.
Inicialmente pensei em dois nomes: Quando as mães se ajoelham, Deus se levanta e Mães de joelho filhos de pé.
Todas optaram pelo segundo nome:
MÃES DE JOELHO FILHOS DE PÉ
Iniciamos nossa jornada de oração, que graças a Deus já conta com frutos.
A volta de um filho que estava longe de casa e de Deus e o início de um novo grupo que se reúne no meu local de trabalho.
Sim, é necessário que rezemos por nossos filhos.
Essa caminhada não é impossível, mas no caminho aparecem as pedras e as dificuldades que exigem de nós muita determinação, coragem, compromisso e sobretudo fé em Deus.
Houve um ponto que o nosso propósito parecia enfraquecer, os afazeres do cotidiano foram nos distanciando e os encontros foram ficando mais espassados.
E logo percebemos que as preocupações do mundo estavam nos distraindo. Mas, o Senhor vem sempre em nosso auxílio e nos chama de volta. Então combinamos que, em alguns momentos, quando a dificuldade de nos encontrarmos aparecesse, cada uma poderia fazer a oração em sua casa e combinávamos fazer as mesmas orações ou novenas. Depois, vimos que a união nos dá mais força e ânimo e que realmente os encontros devem acontecer.
Essa intercessão tem que ser incessante e confiante.
Por isso pensamos em reunir mais pessoas para fortalecer essa corrente de oração.
Contamos com todas as mães que também sentem necessidade de orar ou de pedir pelos filhos, que vivem a luta do dia a dia e precisam de ajuda.
Nossa juventude precisa de nós. A juventude perdida, violenta e violentada em seus direitos, precisa de mães lúcidas, fortes e compromissadas com essa missão deixada por Deus, a de ser mãe.
E nós, mães, orientadas pelo Espírito Santo de Deus, enviado por Jesus Cristo, saberemos como pedir pelos nossos filhos, e mais, saberemos como orientá-los como convém a Deus.

OBRIGADA a DEUS, NOSSO QUERIDO PAI, que compartilha essa alegria de ter filho.
OBRIGADA pelo Seu FILHO JESUS CRISTO que nos ensinou e nos mostrou como é ser filho.
OBRIGADA pelo ESPÍRITO SANTO que vem em nosso encontro, nos revelando como é possível viver como filhos de Deus.
Obrigada a Deus pela minha família, pelos meus filhos.
Obrigada, Cláudio, filho de uma mãe intercessora, pela força que você está nos dando.

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